domingo, 24 de novembro de 2013
MARISTA CHAMPAGNAT- DF IN RIO
Estou escrevendo estas linhas retornando da viagem pedagógica ao Rio de Janeiro, com os estudantes das oitavas séries do Colégio Marista Champagnat. Todos descansam exauridos pelos três dias de intenso aprendizado, enquanto busco lembrar-me dos melhores momentos vividos pelo grupo de adolescentes. Alguns estão dormindo, sonhando, quem sabe com os bailes da corte no Museu Imperial, ou pegando carona com Santos Dumont no 14 Bis, imaginando sobrevoarem o Palácio de Cristal, Igreja São Pedro de Alcântara e o Palácio Rio Negro, entre tantos lugares encantadores da cidade de Pedro (Petrópolis-RJ). No Rio de Janeiro, que já foi o nosso Distrito Federal, com certeza imaginariam um voô de Zepelin pelo morro do corcovado, onde o Cristo Redentor daria as boas vindas à cidade maravilhosa, sobrevoando em seguida o Jardim Botânico, a Quinta da Boa Vista, o edifício colonial Paço Imperial, Palácio Tiradentes, Marquês de Sapucaí e tantos lugares inusitados. Os poucos que se encontram acordados, ouvindo sua música preferida, parecem relembrar um pouco da história do Brasil contada de várias formas, inclusive por meio das moedas, numa exposição no Centro Cultural do Banco do Brasil; ou talvez buscando na memória a visita ao belíssimo e acolhedor Colégio Marista São José, ou o visual das casas nos complexos morros cariocas ou ainda o fascínio com as belezas das praias do Leblon, Ipanema e Copacabana em pleno feriadão estadual. Sensações que povoam o imaginário dos adolescentes que tem o privilégio de participar das viagens pedagógicas do Colégio. Dormindo ou acordado, todos estão felizes por participarem desse momento único proporcionado pelas famílias e pelo Colégio Marista Champagnat. Cada estudante teve o seu momento especial e curtiu a viagem à sua maneira, e agora, retornam à Brasília-DF, com excesso de bagagem cultural e com a saudade dos momentos vividos, permanecendo o desejo de retornar e conhecer outros tantos lugares da cidade maravilhosa.
Autor: Aurélio Melo Ferreira, em 22/11/13.
Foto: Louisiane.
domingo, 3 de novembro de 2013
FERNANDO PESSOA
"Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos."
domingo, 12 de maio de 2013
MENSAGEM PARA AS MÃES
MÃES, Eduquem e preparem seus filhos para essa grande viagem que é a VIDA, Oriente-os sobre os mantimentos e equipamentos que deverão levar nessa grande e solitária jornada: VALORES MORAIS imprescindíveis à sua convivência e sobrevivência. Deem-lhes bons exemplos e a bússola chamada BÍBLIA que fará com que não se desviem do caminho, sobrevivendo às intempéries sem perderem a fé e a esperança. Talvez não presenciem a chegada dos vossos filhos ao porto seguro da EVOLUÇÃO ESPIRITUAL PLENA, mas terás cumprido a terna missão de evangelizar e a sabedoria de entender que eles terão sempre o livre-arbítrio para seguirem seus próprios caminhos. E não se esqueçam do exemplo maior: MARIA (maior educadora e maior exemplo de fé e resignação de todos os tempos) ao despedir-se do seu filho JESUS, crucificado dizendo: “Filho, obrigada por você existir. Obrigada pelo privilégio de ter cuidado de você! Você é inesquecível. Jamais esqueça que o amo. Vá em paz.” FELIZ DIA DAS MÃES!!
sexta-feira, 29 de março de 2013
BRIGA NA PROCISSÃO DA VIA-SACRA
Quando Palmeiras das Antas
Pertencia ao Capitão
Justino Bento da Cruz
Não faltava diversão,
Vaquejada, cantoria,
Procissão e romaria:
Sexta-Feira da Paixão.
Na quinta-feira maior,
Dona Maria das Dores
No salão paroquial
Reunia os moradores
E após uma preleção
Ao lado do Capitão
Escalava a seleção
De atrizes e de atores.
O papel de cada um
O Capitão escolhia.
A roupa e a maquiagem
Eram com Dona Maria.
E o resto era disccutido,
Aprovado e resolvido
Na sala da sacristia.
Todo ano era um Jesus,
Um Caifás e um Pilatos.
Só não mudava a Cruz
E o verdugo e os maus tratos.
O Cristo daquele ano
Foi o Quincas Beija Flor,
Caifás foi Cipriano
E Pilatos, Nicanor.
Duas cordas paralelas
Separavam a multidão,
Pra que pudesse entre eles
Caminhar a procissão.
O Cristo carregando a cruz,
Foi não foi, advertia
O centurão perverso
Que com força lhe batia.
Era pra bater maneiro
Mas ele não entendia
Devido ao grande pifão
Que tomou naquele dia
Do vinho que o capelão
Guardava na sacristia.
E o Cristo dizia:
“Oh, rapaz vê se bate devagar”.
“Já to todo encalombado,
Assim não vou agüentar,
Ta com gota pra doer.
Ou tu pára de bater
Ou a gente vai brigar.
Jogo já esta cruz fora,
To ficando revoltado,
Vou morrer antes da hora
De morrer crucificado”?
Mas o pior que o malvado
Fingia que não ouvia,
Alem de bater com força
Ainda se divertia.
Espiava pra Jesus
Carregando aquela cruz,
Fazia pouco e dizia:
“Que Cristo frouxo é você
Que chora na procissão”?
E Jesus, pelo que se sabe,
Não era mole assim não.
“Eu to é com pena,
Tu vai ver o que é bom
É na subida da ladeira
Da venda de Fenelon
Que o couro vai ser dobrado
Até chegar no mercado
A cuíca muda o tom”.
Neste momento ouviu-se
Um grito na multidão.
Era Quincas que com raiva
Sacudiu a cruz no chão
E partiu feito maluco
Pra cima do Bastião.
Se travaram no tabefe
Pontapé e cabeçada.
Madalena levou pancada,
Deram um bofete em Caifás
Que até hoje não faz
Nem sente gosto de nada.
Desmancharam a procissão
O cacete foi pesado.
São Tomé levou um tranco
Que ficou desacordado.
Acertaram um cocorote
Na careca do Timote
Que até hoje está aluado.
Até mesmo São José
Que não é de confusão,
Na ânsia de defender
O filho de criação,
Aproveitou a guararapa
Pra dar um monte de tapa
Na cara do bom ladrão.
A briga só terminou
Quando o doutor
Delegado
Interveio e separou:
Cada um pro seu lado!
Desde que o mundo se fez
Foi esta a primeira vez
Que o Cristo foi pro xadrez
Mas não foi crucificado.
Chico Pedrosa
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